Morar sozinho pode ser um mau negócio
Cerca de 10% das residências brasileiras são compostas por apenas um morador. São jovens em início de carreira, solteiros convictos e divorciados
Apesar de morar sozinho ser sinônimo de liberdade e independência, significa também não ter com que quem dividir as despesas. Cerca de 10% das residências brasileiras são compostas por apenas um morador. São jovens em início de carreira, solteiros convictos ou mesmo divorciados que não moram mais com os filhos. E o primeiro choque de realidade deles é o custo da habitação.
A procura por imóveis de um quarto, tanto para aluguel quanto para compra, é bastante alta se comparada à oferta. Além disso, apartamentos de um quarto têm custos de construção semelhantes aos de dois quartos que, no entanto, são preferidos pelas construtoras por terem demanda ainda maior.
Se estiver em início de carreira, a pessoa pode comprometer até metade do orçamento com moradia. Isso porque imóveis de um dormitório têm o metro quadrado mais caro, tanto para locação quanto para venda, quando comparados aos imóveis de mais dormitórios na mesma região.
Em seguida, a maior dificuldade do solteiro é manter uma alimentação adequada. Muitos, desanimados com o fato de ter que cozinhar apenas para si, acabam gastando muito mais fazendo todas as refeições em restaurantes. Mesmo aqueles que optam pela economia do supermercado acabam se rendendo à tentação dos congelados, altamente calóricos.
Ao se deparar com as enormes porções de comida comercializadas nos mercados, o solteiro muitas vezes desiste da compra. As porções individuais de alimentos mais saudáveis, por sua vez, normalmente são muito mais caras, pois já vêm semipreparadas. Além disso, alimentos que não podem ser congelados, como folhas e frutas, geralmente estragam antes que a pessoa consiga consumi-los por inteiro.
Fonte:Exame
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