NAZISMO


Para Hitler, cães eram quase tão inteligentes quanto os humanos


Livro revela que Hitler ensinava cães a falar com humanos

Quando começamos a acreditar que sabemos absolutamente tudo sobre Adolf Hitler, surge alguma novidade que o torna ainda mais louco do que pensávamos.

De Calígula a Nero e Khadafi, ditadores não são apenas crueis, mas também lunáticos. É muito raro encontrar um ditador racional. O poder absoluto os enche de ilusões e fantasias. Deste modo, não devemos ficar surpresos com as recentes notícias indicando que o Führer era muito mais maluco do que suspeitávamos.

Primeiro, um documento desclassificado em abril pelo serviço secreto de Londres revelou planos megalomaníacos de nazistas para chegarem ao poder novamente se perdessem a guerra. O plano contaria com a difusão de agentes secretos em todo o mundo, os quais matariam soldados aliados com veneno em salsichas, chocolate, café, Nescafé, cigarros e aspirinas.

Agentes alemães contaram que foram instruídos a oferecerem aos soldados aliados cigarros feitos por cientistas nazistas que causariam ao fumante uma forte dor de cabeça. Em seguida, concluiríam a missão oferecendo aspirinas envenenadas que os matariam em 10 minutos.

Entre as armas secretas inventadas pelos nazistas havia uma pílula que emitia um vapor fatal quando aquecida por cinzas de cigarro, veneno para livros e maçanetas de portas, além de uma fivela de cinto com uma suástica de prata que escondia uma pistola capaz de disparar dois tiros.

À época, militares britânicos consideravam “fantásticas” as histórias sobre os agentes nazistas, mas havia dúvidas suficientes para que proibíssem o consumo de comidas e cigarros alemães durante o avanço das tropas aliadas.

Agora, o recém-lançado livro “Amazing dogs” (Cães incríveis), de Jan Bondeson, professor da Escola de Medicina da Universidade de Cardiff, no País de Gales, revela que Hitler financiava uma escola para ensinar cães a falar com humanos.

“Havia experiências muito estranhas acontecendo na Alemanha em tempos de guerra no que diz respeito à possibilidade de comunicação entre cães e humanos” escreve Bondeson. “Será que os nazistas estavam tentando desenvolver uma raça de cães superinteligentes, capazes de se comunicar com seus mestres?”

Bondeson descobriu em uma revista nazista de 1943 um artigo sobre a diretora dessa escola para cães, conhecida como senhora Schmitt, a qual alegava que alguns dos cães haviam falado algumas palavras. “Em um curso de estudos nazistas, um cão falante foi perguntado uma vez: ‘Quem é Adolf Hitler?’ E respondeu: ‘Mein Fuhrer!’”, afirma o artigo. Bondeson escreve sobre essas alegações e lembra que “os nazistas não respeitavam direitos humanos, mas tinham um forte apego por cães.”

A propaganda nazista também retratava Hitler como um amante de cães. Ele tinha dois pastores alemães chamados Bella e Blondi. Pouco antes de cometer o suicídio, Hitler testou uma cápsula de cianeto em Blondi e a matou.

Bondeson escreve que na Alemanhã do início do século 20 algumas pessoas acreditavam no potencial imensurável dos animais superinteligentes. Bondeson diz que, juntamente com Thomas Mann e Hermann Hesse, um terrier chamado Rolf era considerado um dos principais intelectuais alemães da época. O dono de Rolf contou que o terrier o havia ensinado seu próprio alfabeto através de um sistema de patadas em um pedaço de madeira e que “Rolf se aprofundou com sucesso na matemática, ética, religião e filosofia”.

Os nazistas levavam seus cães a sério.


Fonte: The New York Times

Comentários

  1. - Este site é muito imformativo , pois ajudou-nos muito para o trabalho de Historia

    :)

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