CRISE VENEZUELANA

Classe média venezuelana foge para o Brasil

Muitos refugiados faziam parte da classe média na Venezuela (Foto: Wikimedia)

Médicos, engenheiros, bioquímicos. Nem todos os refugiados venezuelanos que estão entrando em Roraima são de classe baixa ou sem educação superior ou ensino técnico. Muitos deles eram da classe média e tinham empregos qualificados antes de serem atingidos pela crise venezuelana. A informação é do Estadão.

O bioquímico Rhodell Pérez Albornoz, de 40 anos, por exemplo, está trabalhando como garçom em um bar de Boa Vista. No estabelecimento, trabalham pelo menos outros sete compatriotas. Sua esposa Gheyser, de 33 anos, que é médica, trabalha como caixa de supermercado. Como o salário do marido está pelo menos dois meses atrasados, ela é a fonte de renda da família, que ainda conta com um filho de 14 anos.

Assim como Rhodell, a engenheira de Tecnologia da Informação Gabriela Tenório, de 26 anos, também teve os salários atrasados, trabalhando como garçonete. A situação no Brasil tampouco é favorável. “Está difícil para o dono do restaurante também”, explicou. Agora, Gabriela está trabalhando de manicure para completar a renda.

O presidente da Associação Venezuelanos no Brasil, Freyo Viana, contou que no cadastro dele já havia pelo menos 542 venezuelanos de diversas profissões. “Temos médicos, engenheiros, contadores e advogados, além de pedreiros e pintores”. Estadão

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