OPERAÇÃO LAVA JATO... Odebrecht diz que Serra recebeu caixa dois em conta na Suíça
Foi a primeira vez que o nome do tucano foi mencionado na Lava Jato (Foto: Flickr)
Em negociações de delação premiada, dois executivos da Odebrecht apontaram aos investigadores da Operação Lava Jato dois nomes ligados ao PSDB como sendo operadores do repasse de R$ 23 milhões, por meio de caixa dois, à campanha presidencial de José Serra, nas eleições de 2010. A operação de caixa dois envolvendo Serra, atual ministro das Relações Exteriores, já havia sido citada em agosto. Foi a primeira vez que o nome do tucano foi mencionado na Lava Jato.
Segundo os executivos da empreiteira, uma parte dos recursos foi transferida para uma conta na Suíça, em acordo com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e atualmente do PSD), que integrou a coordenação política da campanha de Serra. A outra parte do caixa dois foi operada no Brasil pelo ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), político próximo de Serra.
Os repasses foram citados por Pedro Novis, presidente da Odebrecht de 2002 a 2009 e atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A., e Carlos Armando Paschoal, que atuava no contato com políticos de São Paulo e negociava doações para campanhas. Os dois fazem parte de um grupo de 80 funcionários da empreiteira que negociam delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pagamento de R$ 23 milhões (R$ 34,5 milhões, corrigidos pela inflação) é equivalente a quase dez vezes o valor doado oficialmente pela empreiteira para a campanha do tucano – R$ 2,4 milhões (R$ 3,6 milhões em valores corrigidos). A Odebrecht afirmou em agosto que entregará aos investigadores documentos que comprovem os depósitos feitos nas contas suíça e brasileira.
Por meio de sua assessoria, Serra disse que “não vai se pronunciar sobre supostos vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em suas campanhas” e que não cometeu irregularidades. Ronald Cezar Coelho negou as acusações dos executivos da Odebrecht e Márcio Fortes não foi localizado.Folha de S. Paulo
Em negociações de delação premiada, dois executivos da Odebrecht apontaram aos investigadores da Operação Lava Jato dois nomes ligados ao PSDB como sendo operadores do repasse de R$ 23 milhões, por meio de caixa dois, à campanha presidencial de José Serra, nas eleições de 2010. A operação de caixa dois envolvendo Serra, atual ministro das Relações Exteriores, já havia sido citada em agosto. Foi a primeira vez que o nome do tucano foi mencionado na Lava Jato.
Segundo os executivos da empreiteira, uma parte dos recursos foi transferida para uma conta na Suíça, em acordo com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e atualmente do PSD), que integrou a coordenação política da campanha de Serra. A outra parte do caixa dois foi operada no Brasil pelo ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), político próximo de Serra.
Os repasses foram citados por Pedro Novis, presidente da Odebrecht de 2002 a 2009 e atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A., e Carlos Armando Paschoal, que atuava no contato com políticos de São Paulo e negociava doações para campanhas. Os dois fazem parte de um grupo de 80 funcionários da empreiteira que negociam delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pagamento de R$ 23 milhões (R$ 34,5 milhões, corrigidos pela inflação) é equivalente a quase dez vezes o valor doado oficialmente pela empreiteira para a campanha do tucano – R$ 2,4 milhões (R$ 3,6 milhões em valores corrigidos). A Odebrecht afirmou em agosto que entregará aos investigadores documentos que comprovem os depósitos feitos nas contas suíça e brasileira.
Por meio de sua assessoria, Serra disse que “não vai se pronunciar sobre supostos vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em suas campanhas” e que não cometeu irregularidades. Ronald Cezar Coelho negou as acusações dos executivos da Odebrecht e Márcio Fortes não foi localizado.Folha de S. Paulo
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