RELATÓRIO DO FMI.. Países da África crescem em ritmos bem diferentes
Segundo o FMI, é como se existissem duas áfricas (Foto: Youtube)
Um relatório publicado esta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que as economias dos países da África crescem em ritmos bem diferentes.
Este ano, a região como um todo vai crescer apenas 1,4%, o percentual mais baixo em duas décadas. O cenário é sombrio na Nigéria, onde está previsto uma recessão econômica. Já a da Costa do Marfim terá um galopante crescimento de 8%. Outros contrastes similares podem ser observados pelo continente.
Segundo o FMI, é como se existissem duas áfricas crescendo em ritmos diferentes. O maior divisor de águas são as fontes de receita. A queda no preço das commodities fez despencar as receitas dos grandes exportadores da região. Esse grupo crescerá, em média, 0,3% este ano. A crise fez crescer os gastos públicos e fez o consumo doméstico entrar em colapso. Um dos casos mais drásticos é o de Angola, que já foi a maior exportadora mundial de commodities. Este ano, a economia do país não crescerá e a inflação já chegou a 38%.
No outro extremo, estão países cujas economias não dependem das commodities. Este grupo crescerá, em média, 5,5% este ano. Eles foram beneficiados pelo colapso no preço do petróleo, que barateou as exportações, mas suas economias também têm outros pilares, como investimentos no setor bancário, de tecnologia e de infraestrutura. Um exemplo é Uganda. O FMI prevê que o país vai crescer 5% este ano. A lição que fica é clara: economias devem diversificar suas fontes de receita ou enfrentar as consequências.The Economist
Um relatório publicado esta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que as economias dos países da África crescem em ritmos bem diferentes.
Este ano, a região como um todo vai crescer apenas 1,4%, o percentual mais baixo em duas décadas. O cenário é sombrio na Nigéria, onde está previsto uma recessão econômica. Já a da Costa do Marfim terá um galopante crescimento de 8%. Outros contrastes similares podem ser observados pelo continente.
Segundo o FMI, é como se existissem duas áfricas crescendo em ritmos diferentes. O maior divisor de águas são as fontes de receita. A queda no preço das commodities fez despencar as receitas dos grandes exportadores da região. Esse grupo crescerá, em média, 0,3% este ano. A crise fez crescer os gastos públicos e fez o consumo doméstico entrar em colapso. Um dos casos mais drásticos é o de Angola, que já foi a maior exportadora mundial de commodities. Este ano, a economia do país não crescerá e a inflação já chegou a 38%.
No outro extremo, estão países cujas economias não dependem das commodities. Este grupo crescerá, em média, 5,5% este ano. Eles foram beneficiados pelo colapso no preço do petróleo, que barateou as exportações, mas suas economias também têm outros pilares, como investimentos no setor bancário, de tecnologia e de infraestrutura. Um exemplo é Uganda. O FMI prevê que o país vai crescer 5% este ano. A lição que fica é clara: economias devem diversificar suas fontes de receita ou enfrentar as consequências.The Economist
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