VENEZUELA... Maduro deixa no ar possibilidade de fechar Parlamento

Maduro assegurou que 'não permitirá um golpe parlamentar' (Foto: Ismael Francisco/Cuba debate)

Na última terça-feira, 25, a Assembleia Nacional de Caracas, formada majoritariamente pela oposição, aprovou o início de um processo de impeachment contra Nicolás Maduro. O presidente é acusado de romper a ordem constitucional ao boicotar a convocação de um referendo revogatório de seu mandato e de ser o responsável pela crise econômica e social do país.

Nesta quarta-feira, 26, a oposição vai realizar manifestações em todo o país. Maduro, por sua vez, anunciou uma reunião do Conselho de Defesa e Poderes Públicos e convidou o presidente da assembleia, Henry Ramos Allup, para participar do encontro. Maduro afirmou que Allup terá “uma última oportunidade de se submeter à Constituição”, deixando no ar a possibilidade de uma eventual dissolução do Parlamento.

O ministro da Defesa e homem forte da Força Armada Nacional Bolivariana, Vladimiro Padrino López, declarou sua “incondicional lealdade” ao governo e acusou a Assembleia Nacional de “atentar contra a soberania do país”. Para que Maduro acabe com o Parlamento, ele deve ocupá-lo militarmente. No entanto, há divergência entre os militares sobre a situação. Padrino López, entretanto, parece querer “disciplinar” os militares.

Maduro assegurou que “não permitirá um golpe parlamentar” e defendeu um diálogo entre governo e oposição. No entanto, o diálogo não parece ser muito possível. “Aqui só haverá diálogo se o governo aceitar que deve permitir a realização do referendo”, disse Henrique Capriles, ex-candidato presidencial e líder da oposição.

A votação para a abertura de impeachment é simbólica, já que, de acordo com a Constituição do país, um eventual impeachment do presidente deve contar com a ratificação do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que é controlado por chavistas.O Globo/Sputinik

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