ALEMANHA

Pintura atribuída a Hitler é leiloada por R$ 253 mil

A mulher seria Charlotte Lobjoie, que teria um caso amoroso com Hitler na época (Foto: Twitter/Luxurylaunches)

Uma pintura atribuída a Adolf Hitler foi leiloada por R$ 253 mil no último final de semana pela casa de leilão Weidler, na Alemanha. A obra teria sido feita durante a Primeira Guerra Mundial, quando Hitler servia com o exército na França.

A pintura, feita a óleo, carrega a assinatura “A. Hitler” no canto superior esquerdo e tem 63 centímetros de altura e 48 de largura. Na imagem aparece uma mulher com um lenço vermelho, camisa branca e parte do seio à mostra, carregando um forcado no ombro direito em um ambiente rural.

A principal crença é que a mulher da imagem seria Charlotte Lobjoie, uma francesa que teria um caso amoroso com Hitler na época. Dessa relação teria nascido Jean-Marie Loret, que publicou, em 1981, uma autobiografia chamada “Teu pai se chamava Hitler”.

“A pintura é acompanhada por numerosos documentos que provam que foi exibida em galerias de arte no Japão, uma cópia de uma proposta da [casa de leilões] Sotheby para vender o trabalho [no momento os proprietários não queriam para vender] e materiais de áudio”, explicou a casa de leilões Weidler em entrevista à National Geographic.

No entanto, segundo alguns especialistas em arte, não é possível comprovar a autenticidade da obra, pois Hitler não chegou a desenvolver um estilo próprio de pintura. Porém, de acordo com a Weidler, o estudioso Werner Maser, especialista e biógrafo de Hitler, teria conhecimento da pintura.

A respeito da possível paternidade do líder da Alemanha nazista, Werner Maser foi quem tornou o caso público em 1977. Mas, para os historiadores, seria improvável que ele fosse pai biológico de Jean-Marie.

Essa não é a primeira pintura atribuída a Hitler que é leiloada. Em 2015, a mesma casa de leilões vendeu, por 100 mil euros, uma obra que retratava o castelo de Neuschwanstein, na Baviera. No entanto, assim como o possível retrato de Charlotte, a pintura não pôde ter sua autenticidade comprovada.

Por volta de 1920, antes de se dedicar às ambições políticas, Hitler teria ganhado a vida como pintor. Ele teve as obras rejeitadas em duas oportunidades – em 1907 e 1908 – pela Academia de Belas Artes de Viena. Alguns historiadores acreditam que, caso tivesse obtido sucesso como pintor, ele poderia ter abandonado suas convicções políticas.DW

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