EPIDEMIA - Casos suspeitos de febre amarela no Brasil chegam a 1.561

Governo federal garante que há doses suficientes para toda a população (Foto: Flickr/Agência Brasília)

O surto de febre amarela segue avançando pelo Brasil. Segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde, este ano, até o dia 17 deste mês, já foram notificados 1.561 casos suspeitos da doença, em 188 municípios do país. Desse total, 263 casos foram descartados e 448 foram confirmados. Os demais 850 ainda estão sob investigação.

O estado de Minas Gerais é o mais afetado pela epidemia. Até o dia 17 deste mês, Minas contabilizou 1.158 casos suspeitos de febre amarela e pelo menos 118 mortes confirmadas em decorrência da doença, o que dá uma média aproximada de 1,5 óbitos por dia desde o início do ano. Em segundo lugar, está o Espírito Santo, com 297 casos suspeitos e 22 mortes, seguido de São Paulo, que contabiliza 25 casos suspeitos e três óbitos.

No Rio de Janeiro, já foram três casos suspeitos de febre amarela e uma morte em decorrência da doença. Funcionários da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde são produzidas as vacinas contra a febre amarela, não conseguem ter acesso ao imunizante. No posto de saúde que funciona dentro da fundação, há um comunicado informando não haver doses disponíveis.

Apesar disso, o governo federal garante que há doses suficientes para toda a população brasileira e anunciou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) vai ajudar na imunização enviando 3,5 milhões de doses extras da vacina.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde também monitora o número de macacos mortos pela doença. Segundo o órgão, até o dia 17, foram confirmados 389 casos da doença em primatas, de um total de 1.249 casos suspeitos.

A morte dos primatas é acompanhada de perto, pois sinaliza a presença do vírus da febre amarela na região. Por conta disso, o Ministério da Saúde apela para que a população não mate macacos por temor da doença. O órgão explica que, embora seja hospedeiro, o macaco não transmite o vírus e é crucial para monitorar o alastramento do surto.Ministério da Saúde

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