ÍCONE DA CULTURA - A origem do nome de Bob Dylan

Poderíamos dizer que o rock se divide entre antes de Dylan e depois dele (Foto: Flickr/Paul Townsend)

Chamar “roqueiro” a este grande, para não dizer enorme, artista, é uma grande estupidez. Robert Allen Zimmerman, nascido no estado de Minnesota, em 1941, quatro anos mais velho do que este decrépito redator, teve uma imensa influência na cultura dos EUA.

Poderíamos dizer que o rock se divide entre antes de Dylan e depois dele. Elvis Presley, sem dúvida, tinha uma voz mais bonita, mas seria incapaz de escrever uma só nota musical. E numa cultura musical dominada por italianos (Sinatra e tantos outros) e negros (tantos e tantos) foi quase o único judeu.

Paul Simon foi outro: “Mrs. Robinson”, do filme cretinamente traduzido como “A primeira noite de um homem” (além do mais não era a primeira, é só ler o livro) foi quase único outro. Os judeus dominaram a literatura americana a partir da Segunda Guerra. Norman Mailer, Philip Roth, Isaac Asimov, E. L. Doctorov, Mel Brooks e muitos outros. Mas na música não.

Sabedor que um judeu não faria carreira na música popular, manteve seu “Bob” e foi buscar o sobrenome em Dylan Marlais Thomas (27 October 1914 – 9 November 1953), poeta galês respeitado mas não tão popular. E a partir daí veio o sucesso: “Like a rolling stone”, “Hey Mr. Tambourine man”, “Blowing in the wind” e outras fizeram a cabeça de uma geração de americanos.





E salve a coragem daqueles velhinhos da Academia de Letras de Estocolmo de tomar uma atitude tão original.DB

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