OPERAÇÃO LAVA JATO - A delação do fim do Mundo

Delação de executivos da Odebrecht pode atingir até 200 políticos

Delação de executivos da Odebrecht é a mais temida entre os investigados na Lava Jato (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)

Advogados da Odebrecht e integrantes do Ministério Público Federal fecharam nesta quarta-feira, 23, os termos do acordo de delação premiada de executivos da empreiteira no âmbito da Operação Lava Jato.

Cerca de 80 executivos e ex-executivos da Odebrecht devem assinar, individualmente, os termos do acordo. A delação pode atingir aproximadamente 200 políticos. A informação foi divulgada no Portal G1.

A expectativa é de que a assinatura dos termos do acordo comece a partir desta quinta-feira, 24, em Brasília. Entre os executivos da Odebrecht que devem assinar o acordo de delação estão os donos da construtora, Emílio e Marcelo Odebrecht, pai e filho, respectivamente.

A delação premiada de executivos da Odebrecht é a mais temida entre os investigados na Operação Lava Jato. Mais de 200 políticos, todos de grandes partidos, já foram citados em depoimentos pré-delação por executivos da empreiteira.

Logo que o acordo for assinado, os executivos da Odebrecht serão chamados para prestar depoimentos oficiais, e terão que confirmar o que já revelaram aos procuradores e também entregar provas. Os depoimentos devem durar mais de um mês.

Posteriormente, o material será enviado pela Procuradoria Geral da República ao STF para que as delações sejam homologadas. Caberá ao Ministério Público a tarefa de definir quem será denunciado à Justiça.

Em nota divulgada na noite desta quarta, a Odebrecht ressaltou que “não se manifesta sobre eventual negociação com a Justiça. Mas reforça seu compromisso com uma atuação ética, íntegra e transparente, expresso por meio das medidas concretas já adotadas para reforçar e ampliar o programa de conformidade nas empresas do grupo, entre as quais se destacam: a criação do cargo de Responsável por Conformidade ou CCO (Chief Compliance Officer) e do Comitê de Conformidade, ligados ao Conselho de Administração para garantir total independência; a adesão a pactos de ética empresarial de entidades como ONU e Instituto Ethos; e, entre outros pontos, o compromisso de combater e não tolerar a corrupção”.G1

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