DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA
Aquecimento global pode tornar alimentos menos nutritivos, revela estudo
Mudanças climáticas poderão alterar o valor nutricional dos alimentos (Fonte: Reprodução/Shutterstock)
Uma pesquisa publicada no periódico americano “Environmental Health Perspectives” revelou que as mudanças climáticas poderão alterar o valor nutricional dos alimentos.
De acordo com a pesquisa, os níveis de aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera afetarão seriamente o valor nutricional do trigo, arroz e outros alimentos-base.
À medida que os alimentos se tornarem menos nutritivos, milhões de pessoas em todo o mundo enfrentarão risco de deficiência de proteína.
O autor do estudo, Samuel S. Myers, ressalta que “se nós voltássemos 15 anos atrás e tentássemos antecipar os impactos das emissões de CO2 na saúde humana, não conseguiríamos prever que nossa comida se tornaria menos nutritiva”.
Myers acredita que a quantidade de ferro nos alimentos também vai diminuir. Segundo o cientista, essas deficiências nutricionais podem representar altos riscos para a saúde, podendo até mesmo matar.
A descoberta, ainda de acordo com o cientista, expõe uma questão de desigualdade, uma vez que “as pessoas que são responsáveis pela maior parte do aumento de emissão de CO2 não serão as mais afetadas. O mundo mais rico vai emitir o CO2 que coloca as pessoas mais pobres em risco […] A população está estragando a saúde das futuras gerações por meio das emissões de CO2”.
A solução seria adotar uma dieta mais variada, com plantações ricas em ferro e zinco e menos sensíveis aos efeitos do CO2. Uma outra opção, em último caso, seria adotar uma suplementação alimentar.Uol
Mudanças climáticas poderão alterar o valor nutricional dos alimentos (Fonte: Reprodução/Shutterstock)
Uma pesquisa publicada no periódico americano “Environmental Health Perspectives” revelou que as mudanças climáticas poderão alterar o valor nutricional dos alimentos.
De acordo com a pesquisa, os níveis de aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera afetarão seriamente o valor nutricional do trigo, arroz e outros alimentos-base.
À medida que os alimentos se tornarem menos nutritivos, milhões de pessoas em todo o mundo enfrentarão risco de deficiência de proteína.
O autor do estudo, Samuel S. Myers, ressalta que “se nós voltássemos 15 anos atrás e tentássemos antecipar os impactos das emissões de CO2 na saúde humana, não conseguiríamos prever que nossa comida se tornaria menos nutritiva”.
Myers acredita que a quantidade de ferro nos alimentos também vai diminuir. Segundo o cientista, essas deficiências nutricionais podem representar altos riscos para a saúde, podendo até mesmo matar.
A descoberta, ainda de acordo com o cientista, expõe uma questão de desigualdade, uma vez que “as pessoas que são responsáveis pela maior parte do aumento de emissão de CO2 não serão as mais afetadas. O mundo mais rico vai emitir o CO2 que coloca as pessoas mais pobres em risco […] A população está estragando a saúde das futuras gerações por meio das emissões de CO2”.
A solução seria adotar uma dieta mais variada, com plantações ricas em ferro e zinco e menos sensíveis aos efeitos do CO2. Uma outra opção, em último caso, seria adotar uma suplementação alimentar.Uol
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